Petrolíferas estrangeiras temiam atraso na produção. Petrobras buscou adiar leilões da ANP
Telegramas sobre perspectivas de negócios no pré-sal, enviados ao governo americano por funcionários do Consulado dos EUA no Brasil, entre 2008 e 2009, revelam "uma aparente" estratégia da Petrobras de adiar os leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para assegurar a dianteira em futuras licitações de blocos do pré-sal e o receio de empresários americanos com eventuais atrasos na produção petrolífera dos novos campos. Segundo os executivos, isso poderia levar o governo a obrigá-los a vender sua produção à Petrobras para garantir a segurança energética do país. Os documentos, obtidos pelo GLOBO, mostram ainda que as descobertas de grandes reservas nessa região trariam ganhos políticos para a então provável candidata do governo à presidência, Dilma Rousseff.
"Se Dilma Rousseff de fato concorrer para a presidência em 2010, é possível que esses desenvolvimentos de (campos) de petróleo e gás, combinados com os projetos de infraestrutura planejados em larga escala pelo governo, estimulem sua candidatura", disse a então cônsul-geral dos EUA no Brasil, Elizabeth Lee Martinez, em documento escrito após a revelação, pelo diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, de que a área de Carioca, no pré-sal da Bacia de Santos, tinha mais de 33 bilhões de barris de petróleo. A afirmação, feita em abril de 2008, causou desconforto entre executivos da Petrobras e na própria ANP na época, pois as estimativas não haviam sido certificadas.
Vejam mais detalhes no blog OS AMIGOS DA PRESIDENTE DILMA
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