O Brasil tem uma ambiciosa proposta de fincar um laboratório oceanográfico na mais remota fronteira marítima do país e, com isso, garantir o domínio territorial sobre uma área em que as riquezas naturais escondidas vão além do petróleo na camada do pré-sal. No limite da plataforma continental, a 350 milhas náuticas (648 quilômetros) da costa, o potencial de reservas minerais é imensurável
Com a implantação de um centro de pesquisas em alto-mar e o investimento em satélites, embarcações de patrulhamento e submarinos, a estratégia que vem sendo esboçada reservadamente pelo governo Dilma Rousseff é no sentido de afastar investidas de estrangeiros, como americanos, russos, alemães e japoneses, nos cobiçados mares do Atlântico Sul.
O instrumento de pesquisa, cujo projeto envolve os ministérios da Defesa, da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente e investidores privados brasileiros, passará a ser usado para marcar a presença do Brasil dentro e fora das 200 milhas (370 quilômetros) hoje delimitadas. É o mesmo espírito que move a ocupação de pesquisadores do minúsculo arquipélago de São Pedro e São Paulo, a 1.010 quilômetros de Natal (RN). Os cientistas atualmente se revezam a cada 15 dias no arquipélago.
Vejam mais detalhes no blog OS AMIGOS DA PRESIDENTE DILMA
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