sábado, 15 de janeiro de 2011

Perfil: Paulo Freire, o libertador

O pernambucano revolucionou a educação, que deixou de ser a simples transmissão de conteúdo para ser encarada como uma forma de transformação da vida. Sua obra influenciou especialistas do mundo todo, principalmente nos países mais pobres

Para o que serve a Educação? Para ler corretamente? Para contar sem errar? Para escrever sem dificuldade? Muita gente pode achar que é apenas para isso, mas Paulo Freire acreditava que a Educação servia para muito mais. Para ele, mais que entender como somar, dividir ou decodificar os sons das letras, na Escola se deveria ganhar o passaporte para a dignidade.

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A revolução que Paulo Freire provocou em algumas comunidades nordestinas acabou tomando proporções nacionais, e ele foi convidado pelo então presidente da República, João Goulart, para expandi-la para o restante do país. A iniciativa que poderia ter causado a erradicação do analfabetismo brasileiro, no entanto, teve uma vida curta. "Com o início do regime militar, todos os programas que ele conduzia foram cancelados. Se hoje temos 64 milhões de brasileiros sem ensino fundamental e 14 milhões de analfabetos é porque os projetos dele foram interrompidos", acredita Maria Madalena Torres.

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