A dignidade do preso, de qualquer preso, independente do crime de que esteja sendo acusado ou pelo qual tenha sido condenado, deve ser respeitada. Expô-lo à execração pública é, no mínimo, submeter o preso, suspeito ou criminoso condenado, a uma dupla pena. Dupla pena que, inclusive, ultrapassa o próprio preso e alcança sua família.
Da mesma forma, princípios como o da presunção da inocência não podem ser ignorados. Até que um tribunal decrete uma sentença que reconheça o crime e sua autoria, o acusado é tão somente um réu.
Mas o aplauso pela indignação que movimentou altas personalidades da República deve parar por aí.
Assistimos, diariamente, em praticamente todas as emissoras de televisão do país, seja em telejornais, seja em programas estilo "mundo cão" dedicados à exploração circense dos problemas relacionados com a segurança, a condenação antecipada, ao vivo e a cores, de dezenas e dezenas de cidadãos brasileiros.
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Um comentário:
Uns são mais iguais que outros...
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