Nenhum jornal, TV, rádio ou revista europeia deu destaque ao bombardeio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) à redação da TV Al-Jamairiya em Trípoli, capital da Líbia, que causou a morte de três jornalistas e a internação de 15 pessoas em estado gravíssimo. Devido ao fato de se tratar de jornalistas da TV oficial do governo de Muamar Kadafi, não houve nenhuma moção de solidariedade. Ao mesmo tempo, os conflitos no seio do Conselho Nacional de Transição (CNT) explodiram e o
chefe militar dos rebeldes, Abdel Fattah Yomes, foi executado como se fosse um inimigo.
Ao se analisar os planos operacionais das missões dos caças da Otan, fica evidente que os limites impostos pela ONU por meio da resolução sobre a criação de uma No-Fly-Zone foram literalmente desrespeitados, violando, assim, o “status pacificador” do Conselho de Segurança do organismo. Uma realidade que se deteriorou a partir de 30 junho, quando o presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro britânico David Cameron conseguiram impor que o comando da Otan tomasse outras iniciativas, como o planejamento dos bombardeios contra todos os objetivos que podiam sustentar a resistência do exército de Kadafi.
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