quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Três vezes mais

Estudo sugere que, nos próximos 60 anos, irão triplicar as tempestades no litoral sudeste do país, em decorrência das mudanças climáticas globais, que aquecem o oceano Atlântico. 
 
Por: Sofia Moutinho

Cenários de destruição, como os causados pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro no início do ano, devem se tornar cada vez mais frequentes. Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) mostra que, em 2070, as tempestades serão três vezes mais comuns que hoje no litoral sudeste do Brasil, em decorrência das mudanças climáticas globais.
O estudo, divulgado nessa segunda-feira (8/8) em entrevista coletiva durante a 16ª Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica (ICAE), reuniu dados sobre a ocorrência mensal de tempestades nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas nos últimos 60 anos.
A análise dessas informações mostrou que a conjunção do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do oceano Pacífico, com o aumento da temperatura do Atlântico, causado pelo efeito estufa, é o que provoca as fortes tempestades no Brasil.

Vejam o texto completo em CIÊNCIA HOJE-SBPC

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