É exatamente a importância desse papel informativo do Twitter que demonstra o quanto é obtusa a ideia defendida pelo primeiro-ministro conservador David Cameron perante o Parlamento britânico em 11 de agosto. O governo pretende monitorar e por vezes interromper o funcionamento de redes sociais caso sejam usadas para organizar distúrbios e saques, como de fato aconteceu por toda a Inglaterra durante aquela semana. É uma tarefa praticamente impossível, felizmente até por motivos legais. Tentar monitorar em tempo real milhares de mensagens para coibir o crime é quase impossível, além de ser um cerceamento perigoso da liberdade de expressão. Um governo que pensa seriamente em adotar essa medida não pode depois pedir a regimes autoritários, como o governo britânico fez com Tunísia, Egito, Síria e agora Líbia, que não desliguem suas redes.
Confira o texto na CartaCapital.
Um comentário:
Pois é. Soa absurdo.
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