Oito meses do governo Dilma e o Ministério da Cultura continua a ser
destaque. Triste destaque, diga-se de passagem. Diferente dos oito anos
da gestão Gilberto Gil/Juca Ferreira. A evidência nestes meses vai para a
falta de uma política cultural que enfrente os desafios contemporâneos e
que amplifique e aperfeiçoe o caminho aberto e construído durante o
governo Lula.
Na semana última, a saída da secretária de Cidadania e Diversidade
Cultural, seguido de um ti-ti-ti em torno de outras demissões e
desentendimentos, tomou conta das redes sociais.
Desde o anúncio da indicação do nome de Ana de Holanda foi intensa a
discussão em função da insatisfação sobre a sua nomeação para o MinC,
especialmente nas redes sociais e, logo depois, na mídia em geral. Tão
logo assumiu, antes mesmo da equipe toda montada, o novo-velho MinC
retira o selo Creative Commons (CC) de sua página e cria a primeira
grande crise. Ato simbólico e que gerou imediata reação de brasileiros e
estrangeiros. Isso porque, ao longo dos oito anos anteriores, o que se
viu foi uma política cultural que transcendeu a dimensão da cultura pura
e simples e foi muito além da ideia de cultura-espetáculo.
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