A contratação de 155,8 mil servidores civis federais ao longo do
governo Luiz Inácio Lula da Silva não representou um inchaço do
funcionalismo, mas apenas uma recomposição – e, mesmo assim, incompleta.
Os 630,5 mil servidores civis na ativa registrados pelo Ministério do
Planejamento em janeiro deste ano constituem um contingente positivo,
mas que ainda deveria ser elevado, avaliam os economistas José Celso
Pereira Cardoso Junior e Roberto Nogueira, em estudo divulgado há
instantes pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A forte incorporação de novos trabalhadores no serviço público
federal, no entanto, não acarretou em aumento dos gastos com salários,
segundo o Ipea. De acordo com Junior e Nogueira, os gastos com pessoal
não “saíram do controle” do governo. Os economistas partem da comparação
anual entre as despesas com pessoal e a evolução da receita corrente
líquida. Em 2010, as despesas com funcionários públicos federais
corresponderam a 18,7% do total arrecadado pela União. Ainda que o
resultado seja muito superior aos 15,7% registrados em 2005, a relação,
apontam os economistas, “permaneceu praticamente constante ao longo da
primeira década de 2000, num contexto de retomada relativa do
crescimento econômico e também da arrecadação tributária”.
A notícia continua no Valor online.
Um comentário:
Eu nunca esperaria uma notícia assim em um veículo da chamada grande imprensa.
Postar um comentário