Essas tentativas de aproximação entre cubanos da Ilha e do exílio enfrentam, invariavelmente, a irremediável resistência dos principais líderes dos cubanos instalados na Flórida. Agora mesmo, na véspera da apresentação de Pablo Milanés, o prefeito de Miami-Dade, Carlos Jiménez, cubano de nascimento, se opôs tenazmente à realização do espetáculo, que só aconteceu, diz ele, porque não havia como impedir.
Uma pergunta paira no ar: por que Pablo sim e Silvio não? Aparentemente mal intencionada, a pergunta se justifica. Afinal, há anos Pablo Milanés se distanciou de seu antigo parceiro de Nueva Trova e vem criticando de forma cada vez mais contundente os rumos do governo de Havana. Teria passado para a dissidência?
A resposta é clara: apesar de sua contundência, Pablo continua tendo Cuba como base. Passa longas temporadas fora do país, principalmente na Espanha, mas reitera sua condição de militante revolucionário. Suas declarações a favor do entendimento entre os cubanos da ilha e os de fora se sucedem sem tréguas, e ele insiste em dizer que defende um ‘entendimento cultural, histórico e sentimental’.
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