A GM (General Motors) abriu um programa de demissão voluntária para os
empregados da fábrica de São José dos Campos (SP). A unidade tem 8.907
funcionários, mas a montadora não detalhou quantas dispensas quer
atingir com o plano.
Em nota, a empresa informou apenas que "as razões desta decisão são
baseadas na intensa competitividade do mercado brasileiro de automóveis,
além dos crescentes custos de mão de obra, matérias-primas e insumos em
geral, além de uma concorrência assimétrica gerada entre outros fatores
por uma guerra cambial".
A montadora acrescentou ainda que, "com essa medida, estará assegurando a
continuidade de seus projetos futuros de forma sustentável e
competitiva".
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Outro trecho:
"O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região considera que o programa contradiz o ritmo de produção mantido pela montadora.
"A abertura do PDV pela GM mostra que as medidas de incentivo à indústria, tomadas pelo governo federal, beneficiam apenas as empresas, nunca os trabalhadores. Esse PDV só vem reafirmar nossa posição contrária a todo tipo de incentivo fiscal, que, diferente do que diz a presidente Dilma, não garante emprego a ninguém", afirma o presidente do sindicato, Vivaldo Moreira Araújo.
Em agosto, a mesma unidade deu férias coletivas a 300 trabalhadores para reduzir os estoques. "São medidas contraditórias, que não representam a realidade vivida hoje pela fábrica. A linha de produção está mantendo seu ritmo, de 850 veículos por dia. Para se ter uma ideia, trabalhadores estão sendo chamados para fazer horas extras aos sábados. Ou seja, com as demissões, haverá aumento ainda maior da produtividade", diz."
Pergunta: foi para isso que fizeram o tarifaço do IPI nos importados?
A culpa é do FHC e da Yeda.
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