sábado, 22 de outubro de 2011

Terror às vésperas da demarcação


Manter o clima de terror, como o que se descreve a partir dos depoimentos dos indígenas, faz parte da estratégia de quem quer tornar insuportáveis as vidas das dezenas de grupos guarani-kaiowá que, desde os anos 80, organizam ações para recuperar parte de suas terras tradicionalmente ocupadas, no sul do Mato Grosso do Sul.
O estado tem a segunda maior população indígena do país; só da etnia Guarani-Kaiowá são 45 mil pessoas, divididas em dezenas de pequenas áreas, totalizando aproximadamente 42 mil hectares. As que têm demarcação oficial desde o início do século XX estão superlotadas e assoladas pela violência e a miséria. Em áreas indígenas como a de Dourados, os índices de assassinatos são semelhantes às de bairros violentos da periferia de São Paulo ou Rio. A situação de carência alimentar é mascarada pela distribuição massiva de cestas básicas, desde que a desnutrição das crianças do grupo se tornou um escândalo nacional, em 2005.

Confira na CartaCapital

2 comentários:

José Elesbán disse...

:(

Anônimo disse...

O que é essa "Carta Capital"???