Milhares de trabalhadores aderiram nesta quinta-feira (24/11) a uma
greve geral convocada pelas duas maiores centrais sindicais de Portugal
contra as medidas de austeridade fiscal que o governo do país prometeu
tomar para receber ajuda financeira da União Europeia e do FMI (Fundo
Monetário Internacional).
A paralisação de funcionários públicos e privados foi sentida
principalmente no transporte público. Na capital, Lisboa, e em cidades
como Porto, os serviços de ônibus e metrô foram completamente
paralisados. Nos aeroportos, dezenas de vôos foram cancelados pela
companhia pública TAP e outras empresas, afetando cerca de 50 mil
passageiros.
Também foram afetados o atendimento em hospitais e postos de saúde, que
adiaram consultas e cirurgias programadas. Foram mantidos apenas os
atendimentos de urgência.
Essa é a segunda greve geral convocada em Portugal em dois anos.
Segundo a GTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses) e a UGT
(União Geral de Trabalhadores), que unem mais de um milhão de filiados
em um país de 10,5 milhões de habitantes, a adesão à paralisação de hoje
foi bastante superior à greve realizada em 2010, embora tenha sido
pouco sentida no comércio e no setor privado como um todo.
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Um comentário:
Portugal...
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