Mario Monti e Lucas Papademos, economistas renomados, ex-funcionários de
organismos financeiros da União Europeia, porta-vozes da ditadura
financeira neoliberal. Para o filósofo e ativista político italiano
Franco Berardi, conhecido como “Bifo”, esse é o perfil dos novos premiês
da Itália e da Grécia, nomeados após a derrubada de seus antecessores
pela pressão dos mercados e dos países mais ricos da União Europeia. A
missão de ambos é aplicar uma receita familiar aos países
latinoamericanos, que nos anos 1980 e 1990 estiveram à mercê do FMI
(Fundo Monetário Internacional): corte de gastos públicos e sociais,
privatização de estatais, demissão e redução de salários e pensões. Tudo
com a desculpa do resgate do equilíbrio fiscal.
“Na Europa, existe há anos um diretório financeiro que atua para um
grupo hiperliberal e dogmático do Banco Central Europeu. Agora estão
colocando seus homens na cúpula dos governos nacionais. A ditadura
financeira fecha-se como uma corda no pescoço da democracia europeia e, o
que é ainda pior, fecha-se no pescoço da sociedade europeia”, critica
Berardi, em entrevista ao Opera Mundi.
Confira o restante do texto e a entrevista no Opera Mundi.
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