A Argentina começa hoje o seu megajulgamento da ditadura. Os hermanos
não têm dado qualquer alívio aos seus torturadores e aos chefes de
todos eles.
Deve ser parte da superioridade ética, sustentada por intelectuais
anônimos, do tango sobre o samba ou do drama em relação ao fatalismo do
trágico.
Enquanto isso, no Brasil, a verdade aparece como uma infiltração. O
assassinato, em Porto Alegre, de um militar ligado ao terrorismo fardado
do DOI-Codi levou à descoberta de documentos importantes, que a polícia
de Porto Alegre, nada republicanamente, vazou para o grupo RBS.
Um dos documentos prova que o deputado petebista Rubens Paiva esteve preso nas instalações cariocas infernais do DOI-Codi.
As nossas forças armadas têm mentido sobre isso há décadas. Assim
como se mentiu durante anos sobre o assassinato de Vladimir Herzog,
transformado em suicídio, o único enforcamento ajoelhado da história da
humanidade.
Um dos terroristas fardados, protagonista do fracassado atentado do
Rio-Centro, continua na ativa e, segundo o jornalista Marcos Rolim, é
professor na academia do Exército em Brasília. Um escracho.
Continue lendo no blog do Juremir Machado da Silva, no Correio do Povo.
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