Gilberto Miranda é um desses personagens. Já serviu e foi beneficiado
por relações privilegiadas com o ex-presidente João Figueiredo, ainda
nos anos 1970, e depois atuou, em parceria com o irmão Egberto Batista,
no esquema que marcou o governo Collor, no final dos anos 1980. Mas foi
na década seguinte que se transformou em peixe grande, quando
multiplicou sua fortuna com negócios na Zona Franca de Manaus, sob a
proteção do coronel José Sarney.
Foi sócio do falecido senador Orestes Quércia, cultivou excelentes
relações com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, teve como
padrinho de seu segundo casamento o prefeito Gilberto Kassab, a quem deu
grande ajuda na criação do PSD, e tem sido fonte privilegiada de
jornalistas eminentes.
Agora ressurge em nova superprodução, desta vez ao lado do elenco estrelado do Partido dos Trabalhadores.
Impressiona, nesse noticiário, a repetição de padrões.
(...)
Por que a imprensa nunca se dispôs a vasculhar a vida de Gilberto
Miranda com o mesmo empenho que dedicou, por exemplo, à carreira de
Paulo Maluf, ao senador Jader Barbalho e outros personagens de
escândalos políticos?
Confira o texto completo no Observatório da Imprensa.
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