A Assembleia-geral das Nações Unidas aprovou, por 174 votos a favor, seis contra e seis abstenções, uma resolução que apela a Israel para abrir seu programa nuclear a inspeções da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e a aderir “o mais rápido possível” ao TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear).
A resolução não obriga Israel a cumpri-la, mas reflete a opinião da comunidade internacional e tem peso político.
Israel se recusa a confirmar ou negar a posse de armas nucleares, embora haja consenso internacional de que o país as tenha. Por isso, recusa-se a assinar o TNP, ao lado de outros três países que produzem esses artefatos: Índia, Paquistão e Coreia do Norte. Israel justifica a não assinatura do tratado dizendo que seria necessário um tratado de paz geral no Oriente Médio antes de se estabelecer uma zona livre de armas nucleares.
Os EUA votaram contra a resolução, mas apoiaram dois parágrafos: o apoio à aderência universal do TNP e a convocação aos países que não aderiram ainda ao tratado para “fazê-lo o mais rápido possível”.
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