(JB)-Nota-se uma diferença de linguagem na reação do governo
brasileiro à ampla invasão do sistema de comunicações de nosso país pelos
serviços secretos norte-americanos. A presidente Dilma Rousseff, ainda que
ponderada, foi muito mais incisiva do que o chanceler Antonio Patriota.
O
ministro chegou a elogiar a disposição do Departamento de Estado em nos prestar
esclarecimentos, pelas vias diplomáticas – como se isso fosse uma concessão do
poderoso, e não uma prática da diplomacia clássica. Não se trata de verberar
sua atitude, e menos ainda, de louvá-la, mas, sim, de entendê-la: Patriota tem
notória simpatia pelos Estados Unidos, onde foi embaixador, antes de assumir a
Secretaria-Geral do Itamaraty, e é casado com uma cidadã norte-americana.
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