“Fazer sucesso é fácil. Difícil é manter. O cara faz um sucesso e já quer ser dono do mundo. A arte não gosta disso. A arte e o artista têm uma diferença muito grande. O artista passa e a arte fica”.
Essas palavras não foram ditas por David Bowie, Gilberto Gil, Picasso ou pelo vocalista daquele trio de Manchester ou do interior do Texas que só aquele seu amigo descolado conhece.
O autor, o falecido José Alves dos Santos, o José Rico, criou com o amigo Romeu Januário de Matos, o Milionário, um dos maiores fenômenos da história da música brasileira.
A dupla vendeu mais de 30 milhões de discos em mais de 40 anos de carreira. Um sucesso popular inegável, estrondoso — esnobado e mal compreendido por críticos e historiadores da canção nacional.
Zé Rico era a primeira voz (nas duplas sertanejas, quem faz a primeira voz é o segundo nome). O estilo deles era a chamada música de fronteira, com mistura de bolero, guarânia, polca. Havia também influência mexicana. A moda de viola havia ficado para trás.
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Um comentário:
Final de semana...
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