sábado, 25 de agosto de 2007

Passo Fundo nas alturas, com a Jornada

Jornada, um boing no ar - Ignácio de Loyola Brandão

Não existe quem não sinta um impacto ao primeiro contato com a Jornada de Passo Fundo. Lembro-me de Jostein Gaarder ficar paralisado, virar para o público e exclamar: "Mas, o que é isso? Nunca vi nada igual! Como conseguem?" Certa vez, no aeroporto de Porto Alegre, encontrei Otto Lara Resende, Antonio Callado, Fernando Sabino e Millôr Fernandes. Chegavam de Passo Fundo. E o que é isso? Indaguei. Otto: "Escritor que não foi a Passo Fundo não é consagrado".

Neste ano mesmo, a Jornada sofreu um baque. O Conselho Estadual de Cultura recusou-se a liberar o patrocínio, com alegações inacreditáveis. Gaúcho não apoiando gaúcho significou algo espantoso.

N.E. - Erraste, caro Loyola. A ordem partiu da governadora, que é paulista, PSDBista, e não está tirando dinheiro só da Cultura, mas também da Educação, da Segurança, da Saúde, do Meio Ambiente, da Agricultura. Quem descobrir onde ela está colocando tanto dinheiro ganha um pirulito e o silêncio da mídia. Leia a nota de Loyola no JB.

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