Anderson certamente estava a um telefonema de distância também – e o número da New Yorker não há de ser difícil de conseguir para um repórter de Veja. E Schelp quer inventar uma novidade profissional, o sigilo que a fonte deve ao repórter de não revelar jamais o que lhe foi pedido e perguntado.
Reinaldo Azevedo sugere que quem publicou a carta faz parte de ‘a canalha’. Este Weblog é a matriz, pois. Um dos argumentos é que, antes de publicá-la, não procurou ouvir de Schelp.
Publicar o que é público está na essência do jornalismo. A New Yorker é um dos dois únicos títulos tradicionais que crescem no mercado norte-americano, junto com a Economist. O motivo: credibilidade. Aquilo ali é um muro inabalável da qualidade jornalística, com uma história de quase um século e alguns dos maiores editores e autores de reportagens que passaram por esta profissão. Se um dos mais importantes repórteres de uma das mais importantes revistas do mundo acusa a qualidade da maior revista em circulação no Brasil, isto é notícia.
Texto integral no blog do Pedro Dória.
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