quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Campanha pela redução da jornada de trabalho

Seis centrais sindicais lançaram nesta segunda-feira, em São Paulo, uma campanha nacional pela redução da jornada de trabalho sem perdas salariais. Os sindicalistas definiram um calendário de mobilizações em todo o país para recolher 1 milhão de assinaturas e entregá-las ao Congresso Nacional. A proposta das centrais é reduzir a carga horária de 44 para 40 horas semanais. Essa medida, segundo os sindicalistas, possibilitará a criação de cerca de 2 milhões de novos empregos com carteira assinada e maior distribuição de renda no país. As centrais sindicais também querem que os empresários dividam os ganhos de produtividade com os trabalhadores. Participam da campanha a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Na Constituinte de 1988, a jornada de trabalho foi reduzida de 48 para 44 horas semanais. Essa jornada, assinalam os sindicalistas, ainda é maior que a de países desenvolvidos e de outros latino-americanos. Alguns exemplos: na Alemanha, a jornada semana é de 39 horas, nos Estados Unidos, 40 horas, no Canadá, 31 horas. No Chile, a jornada é de 43 horas e na Argentina, de 39 horas semanais. Em todos esses países, destacam as centrais sindicais, a jornada foi reduzida nos últimos 20 anos. Desde 2001, tramita no Congresso Nacional uma proposta de emenda à Constituição, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), propondo a redução da jornada de trabalho no país para 40 horas semanais, com uma redução futura e gradual até chegar ao nível de 36 horas semanais. As entidades empresariais são contrárias à proposta.


Texto do RS Urgente. E você achando que lutas e disputas de classes eram coisa do passado. O grifo final é deste editor. Aliás, pensando em entidades empresariais, como falou o Cristóvão Feil, estamos esperando reportagem do Zé Agá, sobre quanto tempo o Dr. Sperotto ficou, e ficará, à frente da FARSUL.

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