Nos anos de 1970, as pessoas estavam à beira da inanição em muitos lugares ao redor do mundo. Os preços dos grãos estavam bastante altos, os estoques de arroz estavam em queda. Na Etiópia e no Camboja, as pessoas estavam realmente à beira da fome, e a revolta da opinião pública por falta de comida contribuiu para a queda do Imperador Haile Selassie e a vitória do Khmer Vermelho.
Agora, isso está acontecendo novamente. Revoltas por falta de comida incendeiam Bangladesh, o Egito e outros países africanos. No Haiti, isso custou o cargo do primeiro-ministro. Países produtores de arroz, como China, Índia e Indonésia, restringiram as exportações, e o arroz é transportado sob escolta armada.
E, de novo, Thomas Malthus, economista britânico e demógrafo da virada do século 18 para o 19, está sendo chamado para o serviço. Sua teoria básica era a de que as populações, que crescem em progressão geométrica, irão inexoravelmente superar o ritmo da produção de alimentos, que cresce em progressão aritmética. O resultado seria a fome. Esse pensamento foi fundamentado em cenários apocalípticos, tanto reais quanto imaginários, da Grande Fome Irlandesa, em 1845, à Explosão Populacional de 1968.
Esta análise continua no G1.
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