No capítulo O Araponga e o Repórter mostrou-se como Veja não relutou em se associar ao banditismo e ao submundo.
Lá, se contava que a principal fonte da revista - no episódio do vídeo sobre o funcionário dos Correios recebendo propina - foi um empresário que, poucos anos depois, foi flagrado em uma das operações da Polícia Federal. O material fornecido serviu para o lobista afastar concorrentes e o empresário restaurar seu esquema de corrupção - que funcionou sem ser incomodado até a PF estourá-lo.
Esse jogo de alianças espúrias com o submundo não terminou aí. A prática de vender a alma ao diabo em troca de informações e manipulá-las, atropelando princípios básicos de jornalismo, prosseguiu mesmo após a catarse do "mensalão".
É o que ocorreu no episódio recente, em que Veja se aliou ao governador de Rondônia , Ivo Cassol (sem partido ex-PPS).
No caso do grampeador, nas duas pontas não havia mocinhos. No caso do governador, a revista aceitou deliberadamente assassinar a reputação de um homem da lei, de reputação ilibada, que durante anos, combateu duramente o crime organizado de Rondônia.
Saiu o novo capítulo do Dossiê Veja, do Luis Nassif. Texto completo lá.
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