O coronel José Vicente da Silva, ex-secretário Nacional de Segurança Pública, disse que a recomendação da polícia é reduzir a cobertura: "A equipe assumiu um risco muito grande". Já Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), afirmou: "A missão do jornalista não é morrer, mas não pode se recusar a fazer uma cobertura porque o nosso trabalho é uma atividade de risco. Essa tese de que não pode cobrir certas áreas significa imposição de autocensura".
Destas duas linhas de pensamento derivam duas situações obscuras, ambas em curso: 1) por falta de condições de trabalho (quando não de interesse comercial), o jornalismo deixa de cobrir a periferia. 2) Quando há exceção à regra, a "infantaria do jornalismo" - repórteres, fotógrafos e motoristas - enfrentam a missão de forma heróica e/ou trágica, sem retaguarda.
O diretor de redação de O Dia, David Freeland, também presente ao programa, disse que os veículos de comunicação devem fazer uma mea culpa pelo fato de terem deixado de cobrir as comunidades mais pobres das periferias das grandes cidades, na última década.
Confira o texto completo no Terra Magazine.
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