O Rio voltou a registrar aumento nos casos de pessoas mortas pela polícia em confrontos --os chamados autos de resistência. No primeiro trimestre deste ano, houve 358 casos do tipo, 12% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado (318). O número consta no balanço dos índices de criminalidade do primeiro trimestre de 2008, divulgado na tarde desta terça-feira pelo ISP (Instituto de Segurança Pública), órgão do governo do Rio responsável pelas estatísticas criminais.
Em 2007, o número de mortes por policiais (1.330) já havia sido 25% maior que o de 2006 (1.063) e atingido a maior marca deste tipo de crime desde 1998, quando o governo do Rio começou a contabilizar os autos de resistência. Em fevereiro deste ano, a ex-presidente do ISP Ana Paula Miranda foi exonerada do cargo depois de a entidade divulgar números recordes de autos de resistência. Na época, ela disse haver risco na transparência dos índices de violência no Rio com sua saída.
Ao contrário dos autos de resistência, a quantidade de policiais mortos diminuiu. Quatro morreram em serviço e 24 em folga no período, contra dez em serviço e 31 em folga nos três primeiros meses de 2007. Em todo o ano passado, foram 32 mortos em serviços e 119 em folga, de acordo com o ISP.
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