Lima, 7 jul (EFE) - Os organizadores da greve nacional desta quarta-feira criticaram hoje a decisão governamental de pedir apoio às Forças Armadas para garantir a segurança no país, ao qualificá-la como um "excesso" e uma provocação.
O vice-presidente da Confederação Geral de Trabalhadores do Peru (CGTP), Olmedo Auris, disse ao site do jornal "El Comercio" que o Governo de Alan García quer provocar o povo e os trabalhadores com a decisão, levando em conta que "há decretos legislativos que amparam o Exército e a Polícia para poder atirar".
"O Governo pretende fazer ver que nós vamos transformar essa data (9 de julho) em uma atividade incontrolável, o que não é verdade", criticou Auris.
Sindicatos e organizações sociais convocaram uma greve nacional para quarta-feira em protesto contra a política econômica do Governo de García, frente à alta do custo da vida, em defesa do campo e para denunciar a crescente criminalização dos atos sociais por parte do Executivo.
O dirigente sindical assegurou que da parte dos manifestantes "não haverá qualquer ato de violência".
Notícia completa no G1.
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