Para o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, produção do petróleo do pré-sal pode contribuir para uma estratégia de integração das cadeias produtivas da América do Sul. "Só para citar um número, a Petrobras terá que encomendar 200 navios. Hoje não há capacidade de produção de 200 navios no mundo. Temos interesse em que essa demanda estimule o processo de industrialização ou reindustrialização da America do Sul", diz Garcia.
Ivanir José Bortort e Yara Aquino - Agência Brasil
BRASÍLIA - Os países da América do Sul poderão cooperar com o complexo industrial destinado à produção do petróleo do pré-sal, dentro de uma estratégia de integração das cadeias produtivas na região. Essa é a visão do assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.Na exploração das reservas de petróleo do pré-sal e outros poços em exploração, a Petrobrás prevê uma expansão da sua frota de navios em mais 200 novas embarcações. Trata-se de uma demanda capaz de sustentar um ciclo de industrialização complementar com diferentes parceiros da região, estreitando os laços na formação de um sistema econômico integrado que não se limite a conectar atividades já existentes, mas também a criar novas dinâmicas inteiramente ancoradas numa complementariedade sul-americana.
Vejam a entrevista completa, que inclui outros temas além do petróleo, na Agência Carta Maior.
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