domingo, 31 de agosto de 2008

A psicologia da tortura em prisões

RIO - Desde a Primeira Guerra Mundial a Associação Americana de Psicólogos (APA, na sigla em inglês) mantém um relacionamento muito próximo com as Forças Armadas americanas.

Entre suas diversas funções, psicólogos americanos foram pioneiros em desenvolver e padronizar técnicas agressivas de interrogatórios, como o isolamento prolongado, a privação de sono e o afogamento simulado – técnicas inicialmente desenvolvidas para fortalecer mentalmente os militares americanos em treinamento, mas que passaram a ser largamente utilizadas no presídio ultramarino de segurança máxima em Guantánamo, o que vem gerando críticas e condenações da ONU e de algumas das agências humanitárias mais influentes do mundo, que consideram estas técnicas como tortura.

– A tortura está acontecendo em Guantánamo e psicólogos estão participando disso – denunciou Bryant Welch, membro da APA e autor do livro State of confusion: political manipulation and the assault on the american mind.

Em seu relatório deste ano, descrevendo o atual estado dos direitos humanos em âmbito global, a ONG Anistia Internacional chegou a exigir o fechamento da base naval de Guantánamo:

“Os EUA deveriam fechar Guantánamo e outras prisões secretas, conceder aos detentos direito a julgamentos justos ou senão libertá-los, rejeitando sempre e de forma inequívoca o uso da tortura e dos maus-tratos”, diz o relatório.


Vejam o texto completo no JB Online.

Um comentário:

weiss disse...

EUA: -Faça o que digo, mas não faça o que faço!