Um novo estudo americano sugere que pessoas na meia-idade ou mais velhas aumentam o poder de seus cérebros com o uso da internet.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia-Los Angeles descobriram que a busca de dados pela rede estimula centros do cérebros que controlam a tomada de decisões e o raciocínio complexo.
Segundo os cientistas, isso pode até ajudar no combate a mudanças fisiológicas relacionadas à idade que levam o cérebro a ficar mais lento.
Vejam na BBCBrasil.com
2 comentários:
Pois é, Zé. Me furaste de novo. Eu tava engatilhado com esta notícia.
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Caríssimos,
Gostaria muito que ajudasse a Associação Brasileira de Alzheimer e o site CUIDAR DE IDOSOS a divulgar o manifesto CARTA DE PERNAMBUCO, em favor dos portadores de Alzheimer e de suas famílias.
Agradeço, eu e mais 1,2 de afetados pela doença, o carinho e o empenho.
Márcio Borges - geriatra
ABRAz e CUIDAR DE IDOSOS
www.cuidardeidosos.com.br
CARTA DE PERNAMBUCO 2008
Manifesto Público dirigido às Autoridades Competentes, Gestores e à Sociedade em Geral, elaborado durante o VI Congresso Brasileiro de Alzheimer.
Nós, abaixo assinados reunidos no VI Congresso Brasileiro de Alzheimer, decidimos apresentar esse manifesto que visa melhorar o atendimento aos pacientes da Doença de Alzheimer, bem como minimizar a situação vivenciada pelos familiares para responder aos desafios inerentes ao cuidado e atendimento a essa demência.
Celebramos a expectativa de vida como uma das maiores conquistas da humanidade. Essa transformação demográfica apresentará para toda a sociedade desafios que deverão ser enfrentados como forma de estender ao máximo o envelhecimento saudável.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não, meramente como ausência de doenças e ou sofrimentos. Atualmente, têm-se registrado, em todas as regiões do mundo, uma transição epidemiológica que consiste na diminuição das doenças infecciosas e parasitárias em favor das doenças e agravos não-transmissíveis, dentre elas, as demências.
Este documento aponta diretrizes e necessidades a serem priorizadas pelos responsáveis pela gestão da saúde.
Considerando :
* que o valor da vida e a dignidade de qualquer pessoa em qualquer idade devem ser respeitadas em sua plenitude;
* que a demência do tipo Alzheimer é uma doença progressiva com limitação cada vez maior das atividades da vida diária e de longa duração (de 3 a 20 anos) que atinge o sistema nervoso central prejudicando as funções intelectuais do cérebro (memória, raciocínio, orientação, entre outros);
* que o número de pessoas com doença de Alzheimer no Brasil é estimado em um milhão e duzentos mil, com a tendência de duplicar a cada vinte anos;
* que o número de pessoas atingidas diretamente pela doença envolvendo familiares e cuidadores, no Brasil, é de aproximadamente três milhões;
* que a doença de Alzheimer afeta todos os grupos da sociedade, independentemente da classe social, do sexo, do grupo étnico ou da localização geográfica.
* que o idoso brasileiro está legalmente protegido pela Constituição Federal e pelo Estatuto do Idoso (Lei no. 10741, de primeiro de outubro de 2003);
* que ratificando a Carta de Fortaleza de setembro de 2006, a Política Nacional dos Direitos do Idoso e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa prevêem ações que estabelecem princípios e diretrizes a serem observadas e tratam das competências e atribuições de todos os órgãos governamentais envolvidos na atenção à pessoa idosa;
* que todos os órgãos governamentais já deveriam ter assumido a parcela que lhes cabe segundo o estabelecido na Política Nacional dos Direitos do Idoso, mas que ainda não aconteceu;
* que das necessidades dos familiares e dos cuidadores se destacam: a preocupação com os cuidados no “cuidar”, a falta de atendimento multiprofissional bem como a qualificação dos profissionais da rede de assistência à saúde, incluindo ausência de incentivo para plano de carreira.
* que existe dificuldade na condução dos pacientes para o atendimento médico, sobretudo específico, na rede pública, para a doença de Alzheimer;
* que a distribuição de medicamentos é restrita e insuficiente;
* que a população idosa é mais vulnerável a sofrer violência, principalmente os idosos mais dependentes, dentre eles as pessoas com Alzheimer.
RECOMENDAM
1. Tratamento digno e de qualidade;
2. Financiamento de estudos e pesquisas sobre a doença de Alzheimer;
3. Ampliação da disponibilidade de acesso a exames complementares que auxiliem o diagnóstico da doença de Alzheimer (imagem, laboratoriais e avaliação neuropsicológica);
4. Desenvolvimento de uma política para capacitação especializada para cuidadores da doença de Alzheimer e sua profissionalização;
5. Qualificação, em diferentes níveis, de todos os servidores da rede de saúde para o atendimento da doença de Alzheimer;
6. Maior divulgação e esclarecimentos sobre a doença de Alzheimer para toda a sociedade em parceria com entidades envolvidas com o envelhecimento;
7. Efetivação das Políticas Públicas sobretudo de saúde para o enfrentamento da doença de Alzheimer;
8. Criação de uma rede interministerial para as pessoas idosas que contemple a atenção em domicílio, centros-dia, instituição de longa permanência adequados e atenção psicogerontológica.
9. Uniformidade e agilização na dispensação dos medicamentos excepcionais para a doença de Alzheimer bem como a urgência na promulgação da nova Lei dos Medicamentos Excepcionais;
10. Aplicação do artigo 19º do Estatuto do Idoso quanto à notificação compulsória da violência pelos profissionais da saúde.
Acreditamos que nossas reivindicações serão atendidas.
Recife, 15 de Agosto de 2008
Assinado por todos congressistas.
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CARTA DE PERNAMBUCO - Estamos fazendo uma ampla campanha, inclusive aproveitando o momento eleitoral e a renovação das prefeituras e das câmaras de vereadores, para colher assinaturas eletrônicas de apoio à CARTA DE PERNAMBUCO. , que será entregue até o final do ano à todas autoridades políticas e aos gestores de saúde de todo o Brasil, acerca das reinvidicações contidas e que é o anseio de todos os segmentos ligados à questões das demências.
Será muito simples a sua participação e apoio eletrônico. É só preencher o pequeno formulário abaixo, dando seu nome, seu e-mail, sua cidade-estado e, finalmente, qualquer consideração que queira fazer sobre a CARTA DE PERNAMBUCO. Mande a sua participação! Diariamente, daremos o placar das participações e do apoio de todos vocês, internautas brasileiros! Queremos chegar a, pelo menos, CEM MIL ASSINATURAS ELETRÔNICAS!
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