A manchete da Folha de S. Paulo de domingo (9/11) gritava, como se pode ver ao lado: “Funcionalismo custa mais que dívida”. So what?, diriam os americanos. Em português claro, e daí? De fato, a manchete em si não quer dizer coisa alguma, pois os gastos do governo federal com o funcionalismo podem ter superado os com “dívida”, como diz a Folha, em função ou do aumento salarial concedido aos servidores ou então porque o governo renegociou o pagamento dos débitos. Nos dois casos, a notícia seria motivo de comemoração, mas nitidamente não é este o tom da “reportagem” da Folha. No lead do texto, fica claro o tom condenatório do diário da Barão de Limeira: “Os gastos com o funcionalismo federal vão superar neste ano os encargos da dívida pública e se tornar a segunda maior despesa da União, só atrás dos benefícios da Previdência Social. Desde 2006, o Planalto aproveita os recordes na arrecadação tributária para dar aos servidores reajustes salariais muito superiores aos da iniciativa privada.”
O texto continua no Blog Entrelinhas.
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