Levando em conta o contexto de crise sistêmica, há quatro esperas inúteis que florescem nos círculos de poder. A primeira, que sobredetermina as demais, é a da chegada de um quinto ciclo de Kondratieff, de uma nova prosperidade produtiva do capitalismo. A segunda se refere à chegada milagrosa de um novo keynesianismo que, portando a espada do intervencionismo estatal, cortaria a cabeça dos malvados especuladores. A terceira e a quarta estão ligadas à idéia do renascimento do Império e de um novo centro do mundo burguês. A análise é de Jorge Beinstein.
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A ilusão da auto-regulação do mercado financeiro virou fumaça; os gurus da especulação se esconderam ou mudaram de discurso, pedindo ajuda a outros deuses: os da intervenção estatal, que eles, há umas poucas décadas, jogaram no baú dos velhos objetos inúteis. Até fins de 2008, numerosas revistas especializadas de todos os continentes, algumas destinadas ao grande público, mostravam a fotografia de Lord Keynes, desenterrado para nos salvar do desastre. Mas até agora a nova-velha magia intervencionista tem demonstrado a mais completa impotência.
Vejam o texto completo na Agência Carta Maior
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