Na semana passada, a revista IstoÉ parece ter dado mais uma prova de que atua como títere dos poderosos, ao passo em que se distancia do compromisso com a sociedade brasileira e com a ética jornalística.
A matéria intitulada "Stédile, o intocável", publicada na revista no dia 08 de fevereiro e assinada pelo jornalista Hugo Marques, traz um emaranhado de informações confusas e descontextualizadas sobre o integrante da direção nacional do MST, João Pedro Stedile, numa clara tentativa de criminalizar a luta social.
No que tange ao texto da matéria, não é verdade que os ativistas da reforma agrária sejam intocáveis do ponto de vista legal. É justamente o inverso, já que sobre estes recaem inúmeros processos criminais, decretos de prisão preventiva e outros instrumentos de coerção manejados por representantes dos poderes constituídos. Se isto é fato – e os números dos relatórios da CPT comprovam – duas alternativas se apresentam: ou os repórteres da revista IstoÉ estão mal informados ou são impulsionados por interesses não revelados de grandes corporações. Talvez sejam as duas.
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