Essa necessidade de ocupar intermináveis horários por si só não explica nem justifica a “endireitação” da crônica esportiva gaúcha. Soma-se a ela a linha editorial dos donos dos veículos, seus acordos com os patrocinadores dos programas. Então, libera-se as opiniões dos novos show-men, que, com tempo de sobra, fazem incursões nos fatos do dia a dia. Por causa disso, em meio a um programa de debate esportivo surge uma opinião de que “ninguém tem que fazer manifestação na frente da casa da governadora”… Segue o programa. E surge outra: “a Brigada cumpre o seu papel (leia-se bater, bater nos manifestantes, nos torcedores que querem entrar no estádio com ingresso na mão), pior sem ela”. E surge outra pior, defendendo que a Brigada arranque faixas das torcidas (leia-se: censura à opinião), concedendo à farda o poder de censor dos tempos da ditudura militar. Ou então: “deixa a mulher trabalhar, chega de politicagem (sobre as denúncias de corrupção no governo Yeda)”. Ou então, o que é ainda pior: cronista esportivo substituto de mediador de programa polêmico de debate sobre fatos não-esportivos ser chamado a atenção por um integrante da mesa de que está sendo parcial na defesa da Brigada Militar.
Veja o texto completo no Marco Weissheimer - RS Urgente.
2 comentários:
Palpite político contrabandeado nos "programas esportivos".
Coisa do estado mais politizado do Brasil.
Se tens alguma dúvida, pergunte a um jovem ou a um comentarista esportivo. Afinal, eles sabem tudo...
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