domingo, 5 de julho de 2009

O relativismo democrático da SIP

O último relatório sobre o Brasil termina assim:

O Vice Presidente da ANJ, Júlio César Ferreira de Mesquita, responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão da entidade, tem reiterado em Notas à Imprensa o repúdio da entidade, que também reflete a posição da ANER, às mencionadas violações aos direitos de liberdade de expressão, do livre exercício da profissão de jornalista e de o cidadão ter acesso a informações.

Mas não conseguiu condenar o fechamento de jornais em Honduras, por um golpe de Estado condenado unanimemente por todos os órgãos internacionais, por não haver consenso. Está bom.


Texto completo no blog do Luís Nassif.

Um comentário:

José Elesbán disse...

É necessário que fique claro que donos dos chamados "grandes jornais" (ou jornais grandes) são parte das burguesias de cada país, e defendem, acima de tudo, interesses dessa ata burguesia.
Assim, eles são contra jornalismo público bancado pelo estado, mas podem ficar a favor de golpes de estado, como ficaram no caso do Brasil de 1964, da Venezuela de 2002, ou de Honduras em 2009.