Reconheço que não falo com muita clareza, mas definitivamente não, repito não, disse que antes de começar a escrever traçava uns miúdos, o que pode dar a entender que me preparo para o trabalho atacando sexualmente crianças portuguesas. O que eu disse foi que amiúde faço traços no papel, esperando que venha a inspiração. Também não sei de onde você tirou que só escrevo descalço e ouvindo Mozart.
Em outra pergunta, sobre o começo da minha carreira e as leituras que me influenciaram , onde está "corcundas libertários" deveria ser "concursos literários", e onde se lê "Frei Beto" deveria ser "Flaubert". Não me lembro exatamente o que disse sobre o Machado de Assis mas tenho certeza que não o chamei de "prótese motora". Talvez fosse algo como "protomoderno". Só saberíamos ao certo se você tivesse gravado!
Isto é parte de uma crônica de Luís Fernando Veríssimo, vista no Blog Entrelinhas.
2 comentários:
Eu achei inspiradíssima.
Ri muito!...
Você não conhece alguém que se indignou pelas distorções do que disse à algum órgão de comunicação? Ou que tenha medo de dar entrevista e depois ver sua palavra distorcida?
É uma charge em prosa. Ri um bocado também.
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