“expressão de uma classe média semi-culta e semi-informada que perambula atrás de biombos para esconder o conservadorismo medular, Caetano Veloso lançou a versão pop do voto de direita em 2010: 'Não posso deixar de votar nela; Marina não é analfabeta como o Lula'.” (Carta Maior com Estadão; 05-11)
Enquanto a irmã Maria Bethania envelhece com dignidade, o mesmo não se pode dizer do seu mano Caetano.
Valter Xéu
Mauro Carrara
Blog do Azenha
Disse o baiano ao jornalão dos Mesquitas, declarando seu voto em Marina Silva:
- Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.
A declaração é reveladora. Serve bem a desmascarar esse Caetano ególatra, subproduto pós-moderno de si mesmo, tolo que substituiu o poeta sem lenço e sem documento.
O atual Caetano, aliás, converteu-se numa espécie de Gabeira sem carreira parlamentar.
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5 comentários:
DORA KRAMER
Origem e destinos
Do que fala Caetano Veloso – que, aliás, será apontado como preconceituoso por isso – quando diz que Marina Silva não é “analfabeta” como o Lula? Fala sobre o esforço da senadora em se aprimorar e aproveitar as oportunidades dadas pela vida. Fala da recusa da senadora em fazer da adversidade de origem um proveitoso destino.
Fala de uma mulher nascida nos seringais da Amazônia, alfabetizada aos 14 anos de idade e que tem hoje na expressão do idioma de seu país um de seus melhores atributos. Marina não precisa da grosseria para se identificar com seu povo. Ao contrário: oferece-se a ele como prova de que o aperfeiçoamento – de palavras, pensamentos e comportamentos – vale a pena.
Marina não nivela o Brasil por baixo, mostra o valor do esforço e não celebra a indulgência.
É uma pena que estes comentários tão interessantes, como este aí acima, de repetição (imagino que seja uma repetição) da Dora Kraemer, venham de anônimos.
Dizem bastante de quem escreve e de quem repete.
Se a senadora Marina Silva ou o deputado Vicentinho, se esforçaram para continuarem estudos formais, não quer dizer que quem não o faça celebre a indulgência.
Provavelmente a Sra. Dora Kraemer fez os seus estudos formais na juventude. É de se perguntar quantos brasileiros conseguem retomar seus estudos após determinado tempo afastados dos bancos escolares.
E quem disse que se aprende apenas pelo estudo formal?
Por outro lado, voltando ao Caetano, me parece que ele, de alguma maneira se tornou conservador, ou como diz o texto, um Gabeira sem atividade parlamentar.
Pessoalmente, eu tenho Caetano como "um gênio da raça", ao contrário do qu diz o autor, por isso, tendo a discordar do caráter forte do discurso de, digamos, desconstrução do Caetano.
Caetano tem seu lado conservador, mas tudo bem, tá no direito dele. Esta última declaração me parece um pouco de despeito, no qual ele parece que se alinha com tucanos, demos, e os neo-socialistas de Roberto Freire. Deixa eles.
O presidente bárbaro e analfabeto é sucesso de público e de crítica em geral. Mas sempre tem alguém que não gosta...
Eu já falei que eu muitas vezes me sinto cafona, grosseiro e semi-analfabeto falando (e escrevendo)?
O tal "anônimo" aí está espalhando essa bobagem da Dora Kramer em outros blogs.
A imbecilidade de alguns sujeitos é tal que os impede de perceber que quanto mais destilam seu ódio ao operário presidente mais simpático e querido êle fica para a grande, grande mesmo, maioria do povo brasileiro e da comunidade internacional. Atualmente, o Presidente Lula é a primeira lembrança em relação ao Brasil para os cidadãos da comunidade internacional. E uma lembrança positiva. Antes, era o Pelé.
Quanto mais tentam diminuir ou desqualificar o Presidente Lula, mais desqualificados e mais diminutos ficam seus agressores.
He! He! He! Confundem cultura popular com cultura acadêmica. Confundem educação com educação escolar e, para piorar, confundem inteligência com conhecimento acadêmico.
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