sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Israel procura restabelecer trabalho escravo

O governo israelense procura legalizar uma nova forma de exploração do trabalho dos imigrantes sem documentos que habitam o país. A proposta pendente, tratada por um artigo do jornal Haaretz de 5 de novembro, fala por si e tem tudo em comum com as modernas formas de escravatura instituídas pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial (pagamento de um salário, não ao trabalhador, mas ao Estado, ou dedução de tais custos de alojamento e alimentação nesse salário que o trabalhador sempre acaba por ficar em dívida à empresa).


Vejam mais em PATRIA LATINA

4 comentários:

Francisco Goulart disse...

Porque não me surpreendo?

José Elesbán disse...

Nazismo é uma palavra muito forte, e o uso dela aqui é um equívoco no mínimo, e no limite pode ser má fé.
O que o governo de Israel pode estar propondo são campos de trabalho (forçado?) para o que chamam de migrantes ilegais.
A descrição apresentada mistura algo como os campos de trabalho forçado dos Estados Unidos com os novos escravos rurais do Brasil, mas a coisa está em debate, e o texto apresenta um deputado israelense que está criticando fortemente o projeto.
A notícia chegou por um jornal de Israel.
Por mais vil que seja o projeto, não é comparável ao Nazismo.
Estas comparações, em lugar de vilificar Israel, acabam por aliviar Hitler e sua turma.

José Elesbán disse...

Além disso deixa quem afirma tal coisa com jeito de Sarah Palin e Rush Limbaugh.

zejustino disse...

O deputado deve ter "incrementado" o discurso para tentar sensibilizar os descendentes do holocausto. Mas, realmente, comparar uma coisa com a outra é forçar de mais a barra.