quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Contra a impunidade dos crimes cometidos pela ditadura civil militar brasileira


Desde a Lei da Anistia, os familiares dos mortos e desaparecidos políticos da ditadura militar lutam na justiça ou em qualquer instância possível para terem o direito de saber o que aconteceu com seus entes e receberem seus restos mortais para enterrar e seguir em frente. Ao conversar com as representantes da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos, Suzana Lisbôa e Criméia Almeida, a impressão é de uma luta infinita, difícil e dolorosa e de escassos resultados. Coube aos familiares dos desaparecidos - com seu luto inacabado - contar, além da história dessas pessoas que morreram sob condições brutais lutando contra a ditadura, essa parte ainda desconhecida de nossa história. Até hoje, apenas quatro corpos foram encontrados dos 176 desaparecidos e os governos que sucederam os militares vêm ignorando sistematicamente todos os pedidos e determinações - Comitê de Direitos Humanos da ONU e OEA - para abrir os arquivos secretos da ditadura, e dar uma resposta concreta a essas


Vejam a entrevista com os parentes das vitimas em CMI-Centro de Mídia Independente

Um comentário:

Luis Henrique disse...

Olha só que 'bonito': o presidente 'interino' de Honduras, señor Goriletti, acaba de ser nomeado deputado vitalício pelo congresso.