Está em inglês, mas, quem sabe, nessa língua granjeia credibilidade entre os nefelibatas que ainda defendem o golpe de Estado em Honduras e acha que o problema lá foi o Brasil não ter fechado a porta da embaixada na cara de Manuel Zelaya: Mark Weisbrot , do progressista Center for Economic and Policy Research em Washington, fala em "Controle de Danos" para definir a recente visita de Hillary Clinton à América Latina, e compara _ um tanto exageradamente _ a viagem da Secretária de Estado à tumultuada visita feita anos atrás à região por George Bush, na qual ele antecipou a saída da Argentina para fugir aos protestos (ou, como diz Weisbrot, " just to get the hell out of town".
O analista norte-americano classifica de gafe a insistência de Hillary em obter na região o reconhecimento do governo de Honduras, e conta algo que não se vê na midia brasileira: continuam em Teguicigalpa violências contra os oposicionistas. Trecho de carta de nove congresistas dos EUA a Hillary, reproduzido no blogue onde achei o artigo de Weisbrot:
"Desde a posse do presidente Lobo, vários proeminentes líderes da oposição ao golpe foram atacados. Em 3 de fevereiro, Vanessa Zepeda, uma enfermeira e líder sindical que havia recebido ameaças de morte ligadas a seu ativismo no movimento de resistêcia foi estrangulada e seu corpo jogado de um veículo, em Tegucigalpa. Em 15 de fevereiro, Julio Funez Benitez, membro do sindicato SITRASANAA e membro ativo do movimento de resistência foi alvejado e morto do lado de fora de casa, por um pistoleiro desconhecido numa moto.Mais recentemente, Claudia Brizuela, uma ativista da oposição, foi assassinada em casa, em 24 de fevereiro. Infelzimente esses são apeans três dos numerosos ataques contra ativistas e suas famílias..."
Veja mais no Sítio do Sérgio Léo.
Um comentário:
O título é estranho mas é o do "post" original. E foi publicado em 6 de março de 2010...
Postar um comentário