terça-feira, 27 de julho de 2010

Confirmada na Colômbia a maior fossa comum da América Latina

Restos de pelo menos duas mil pessoas enterradas perto de um batalhão do Exército. Não se descarta que esses corpos sejam produtos dos chamados "falsos positivos".

Uma delegação da Europa e Estados Unidos, liderada por seis eurodeputados, confirmou nesta sexta-feira depois de uma audiência pública na localidade de Macarena (sudeste) da Colômbia, a existência de uma fossa comum com dois mil cadáveres não identificados.

A correspondente da TELESUR na Colômbia, Tatiana Pérez, informou que a delegação chegou até o cemitério para verificar o lugar em que se encontram os cadáveres. Segundo cifras da comunidade poderiam ser uns dois mil mortos, enquanto que o governo colombiano assegura que são 450.
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Nessa audiência também se conheceu a grave crise humanitária nas planícies orientais da Colômbia, como consequência do Plano Colômbia, promovido pelos Estados Unidos para "lutar" contra o narcotráfico e o crime organizado.

Presume-se que os corpos sejam de vítimas que eram consideradas como subversivos mortos em combate mas de acordo com testemunhas de camponeses, trata-se de centenas de assassinatos cometidos pelo Exército da Colômbia.

Vejam o texto completo em LA HAINE.ORG



Um comentário:

zejustino disse...

Até agora, (17:31 h de 28.07.2010) ainda não vi nenhuma das fuças carimbadas da mídia golpista falsa moralista fazer mostrarem qualquer indignação com os massacres e a violência que o governo do narco-presidente Uribe promove contra os camponeses, os sindicalistas e os opositores das bases ianques na Colômbia.

Todo o discurso da mídia golpista é contra as "perversidades" do "ditador" Fidel. As perversidades cometidas pelo governo pseudo-socialista da Espanha (não vou dizer nacional-socialista porque seria um exagero óbvio e ainda iria beneficiar os degenerados nazistas) contra todos os tipos de manifestação popular de esquerda ou de cunho separatista também são solenemente ignorados. As torturas e as mortes nas prisões espanholas de militantes anarquistas ou separatistas parecem não existir na mídia alinhada e mercenária dos ianques.