domingo, 11 de julho de 2010

Greenpeace e outras ONGs não falam sobre o vazamento de petróleo nos EUA porque estão com a boca entupida de dinheiro da petroleira britânica.

8/jun/10 (Alerta em Rede) – Na edição anterior, analisamos a estranha ausência de manifestações do Greenpeace sobre o catastrófico vazamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, operada pela British Petroleum (BP) no Golfo do México (e que ainda não foi contido), em contraposição ao escândalo que os bravos “guerreiros do arco-íris” promoveram contra a Petrobras em decorrência do vazamento de petróleo (muitíssimo menor) ocorrido na Baía de Guanabara, em 2000.

Ocorre que o Greenpeace tem companhia – e das boas – em seu paradoxal e eloqüente silêncio sobre o “affair” ambiental que se desenrola no Golfo do México. Segundo matéria de capa publicada no renomado jornal estadunidense Washington Post, algumas das grandes ONGs ambientalistas que atuam no nos EUAs também silenciaram sobre o episódio por causa das suas ligaçõe$ com a BP. Em português não tão castiço, porque têm o “rabo preso” com a petroleira britânica. [1] LEIA MAIS NO ALERTA EM REDE.

N.e. - Olhe o saite do Greenpeace, mire o deserto, ouça o silêncio. http://www.greenpeace.org/international/

8 comentários:

Jean Scharlau disse...

O Greenpeace é uma organização independente, que recusa o financiamento de grandes empresas e sobrevive graças às colaborações individuais de milhões de simpatizantes de todo o mundo. Certo? Errado. http://www.alerta.inf.br/geral/1659.html

Outras informações, contrabalelas, referências e linques interessantes sobre o desastre, aqui: http://www.quatrocantos.com/LENDAS/447_british_petroleum_golfo_mexico_wickstrom.htm

Anônimo disse...

Greenpeace não fala nada do que acontece nos EUA. Nunca. O trabalho deles é correr atrás do que acontece nos países periféricos.
Vinícius.

Papu disse...

Caro,

Sobre as informações no blog, elas estão equivocadas. Não há ausência do Greenpeace em relação ao vazamento de óleo no Golfo do México. Se você acompanhar o site do Greenpeace Brasil, do Internacional, da Inglaterra ou dos EUA você vai encontrar inúmeras matérias sobre o assunto, sobre ações diretas (protestos) realizados inclusive com um representante brasileiro no lugar onde o óleo esta chegando na costa e outro protesto na sede da empresa colocando uma bandeira com o dizer “British Polluters”.

Esse velho argumento de que o Greenpeace só atua em nações em desenvolvimento, pobres para que não se desenvolvam é uma falácia. Se você acompanhar nos sites de cada pais, mais de 40 que o Greenpeace atua, você verá que existem trabalhos e protestos em todos eles, sem distinção, inclusive foi na França que morreu um dos ativistas e um dos navios foi afundado.



Alguns links para conferir a informação dada:


http://beagleclub.blogspot.com/2010/06/greenpeace-em-campanha-para-british.html

Chorando sobre óleo derramado
Nova tentativa de contenção do vazamento fracassa. Em tom de pessimismo, BP prevê que o desastre dure pelo menos mais dois meses. Os impactos são imensuráveis.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Chorando-sobre-oleo-derramado/

Folga para os mares
Obama estipula moratória de seis meses para novos poços de petróleo em alto mar nos Estados Unidos, tempo insuficiente para mudança efetiva em direção a um futuro renovável.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-pequeno-passo-para-a-humanidade/

Um peso, duas medidas
Últimas do Golfo: ativistas indiciados por manifestarem contra exploração de petróleo no Ártico. Enquanto isso, BP aguarda avanços em contenção.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-peso-duas-medidas/

Depois de um erro, vem o outro
Ativistas usam óleo recolhido do vazamento no Golfo do México para pintar navio, em protesto contra plano de exploração de petróleo no Ártico chefiado pela Shell.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Depois-de-um-erro-vem-o-outro/

Mãos lavadas em óleo
Em audiência no Senado americano, as empresas envolvidas no vazamento de petróleo no Golfo do México passam a culpa adiante, enquanto mancha avança pelo litoral.

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Elas-lavam-as-maos-em-oleo/

Dano incalculável
Óleo não para de vazar no Golfo do México e deixa governo americano incapaz de medir o alcance e o impacto do acidente. Greenpeace cobra moratória de exploração em alto mar.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Desastre-incalculavel/

Desastre para ficar na história
Local de reprodução de várias espécies de mamíferos, aves e peixes, alguns em perigo de extinção, o Golfo do México e a costa da Lousiana estão banhadas em óleo.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Desastre-para-ficar-na-historia/

A mancha negra
Acidente com plataforma de petróleo espalha óleo pelo Golfo do México e dúvidas sobre um modelo energético prejudicial à saúde humana e ambiental.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-mancha-negra/

Deepwater Horizon - Harvey Explorer
http://www.greenpeace.org/international/en/multimedia/photos/Deepwater-Horizon---Harvey-Explorer/

Putting Obama's Arctic drilling announcement in perspective
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/climate/putting-obamas-arctic-drilling-announcement-i/blog/11969

Arctic drilling next? Hell no!
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/arctic-drilling-next-hell-no/blog/11830

Protest at BP's London headquarters
http://www.greenpeace.org/international/en/multimedia/photos/Protest-at-BPs-London-headquarters/

Mr Hayward – this is not a ‘tiny’ matter...
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/mr-hayward-this-is-not-a-tiny-matter/blog/11808

One Drill Too Far
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/one-drill-too-far/blog/11790

José Elesbán disse...

Na verdade, encontrei este "post" nesta espécie de blog internacional deles:

http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/climate/energy-independence-day-in-the-gulf/blog/12896

Não aparece mais na primeira página, mas faz sentido, é de 8 de julho, e comenta o vazamento da Deepwater, e relaciona com a celebração da independência dos Estados Unidos (4 de julho).
Tem fotos e vídeos da nojeira do vazamento (sim, parece excremento em esgoto).

zejustino disse...

Já havia notado essa ausência incisiva do Greenpeace quando se trata de críticas que envolvam o Império. O país que mais polui o planeta não merece a mesma atenção e os mesmos "sacrificios" dos heroicos membros da organização. Mas, quando o assunto é usina em terras brasileiras, por exemplo, a organização se alia alegremente à direita e "trabalha" um bocado para criticar e sabotar o desenvolvimento do país.

Há pouco tempo vi um "ecologista" boquirroto passar a desinformação num canal de TV a respeito da inexistência de geração de energia eólica no país. Por essa e outras minha simpatia pela turma "verde" (êpa!) durou apenas alguns dias quando surgiram há anos atrás promovendo atos contra a extinção de baleias e outras tragédias geradas pelo avanço da ganância. Mas, não é preciso ser muito esperto ou perspicaz para perceber a tentativa de desviar a atenção da sociedade do problema principal que são os interesses do capital. E não me interessa se é capital ianque, chinês, francês ou brasileiro quando se trata de sua reprodução e respectiva apropriação por uma minoria representada por alguns individuos ou corporações. O discurso "verde" cai no vazio e finalmente acaba contribuindo para os interesses daqueles que estão pouco se lixando pelo planeta ao se colocar dentro dos limites da discussão apenas ecológica.

José Elesbán disse...

Mas há comentários sobre o vazamento no Golfo no sítio do Greenpeace. Eu não estou certo das intenções deles, mas eles estão falando do vazamento.

zejustino disse...

Não há como falar do vazamento. Se o Greenpeace não se manifestasse a conveniência de seus atos "heróicos" ficaria evidente demais.

zejustino disse...

Correção ao último comentário. Considerem:
"Não há como NÃO falar do vazamento".

Postei uma informação posteriormente que reforça meu argumento mesmo com descontos nas caraterísticas do hiper-catastrófico de um certo relatório russo.