Passados seis meses do terremoto que devastou o país e deixou cerca de 250 mil mortos, o Haiti ainda não conseguiu entrar na fase de reconstrução.
Representantes de organismos internacionais ouvidos pela BBC Brasil citam o excesso de escombros pelas ruas como um dos principais sinais da “lentidão” com que o país caribenho vem lidando com o desastre.
“O Haiti ainda vive sob escombros. E enquanto o excesso de entulho e lixo não for recolhido das ruas de formas significativa, a reconstrução continuará para depois”, diz o brasileiro Ricardo Seitenfus, representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti.
Continua na BBC Brasil, disponível também vídeo-reportagem.
Um comentário:
Mais um trecho:
"O governo haitiano calcula que a reconstrução do país, no longo prazo, deverá custar US$ 11,5 bilhões.
Em março, um grupo de países doadores, entre eles o Brasil, estabeleceu um fundo internacional com um caixa de US$ 5,3 bilhões, a serem gastos até o final de 2011.
No entanto, organismos internacionais têm criticado a “demora” com que o dinheiro está sendo efetivamente colocado à disposição.
“Seis meses após o terremoto, o que existe é um silêncio da comunidade internacional em relação ao Haiti”, diz o representante da OEA.
Segundo ele, dos mais de 20 países doadores, apenas Brasil, Noruega e Venezuela já fizeram seus depósitos no fundo de reconstrução."
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