O Departamento de Estado, através de seu Escritório de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho publicou um Aviso Público para promover solicitações de projetos cujo propósito seja subverter a revolução cubana.
O documento anuncia que Washington tem “aproximadamente” 500 000 dólares disponiveis para ajudar aos chamados presos “políticos” de Cuba, incluindo a seus familiares”. O Aviso acrescenta que a assistência aos presos pode ser proporcionada em forma de dinheiro em espécie ou em produtos materiais.
Como em qualquer país do mundo incluindo os Estados Unidos, em Cuba é condenado pela lei receber dinheiro de uma potência inimiga com fins de subversão ou para intervir na política nacional. Para Washington são "presos políticos" aqueles cubanos condenados pela legislação vigente, depois de comprovados vinculos financeiros e recebimento de instruções de funcionários ianques na Ilha.
O Departamento destinará “aproximadamente” 1 500 000 dólares para programas relacionados com a liberdade para expressar a linha política ianque em Cuba, “especialmente entre os atores, artistas visuais, músicos, poetas, escritores, periodistas e blogueiros”.
Vejam o texto completo em REBELION.ORG
2 comentários:
NUm caso assim seria de se perguntar porque os "espiões russos" da semana passada foram criminalizados e deportados. Faziam para a Rússia papel semelhante a que certos cubanos fazem com relação aos Estados Unidos.
Prezado Zealfredo,
De acordo com o argumento do autor, e eu concordo com êle, a relação entre Cuba e Estados Unidos é de guerra (ou qualquer coisa próxima a isso) e por isso os cidadãos cubanos que recebem dinheiro dos ianques para atividades contra o governo ou contra a sociedade cubana são considerados traidores. Os EUA fariam a mesma coisa ou pior.
Portanto, há uma diferença muito profunda nas relações EUA/Rússia e EUA/Cuba. Aliás, EUA/Rússia estão juntos na ONU contra o Irã (apesar de uma certa ambiguidade dos russos).
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