Infelizmente, na eleição presidencial brasileira, que deveria representar um momento de avanço também nesse sentido, estamos testemunhando um retrocesso na luta pela afirmação dos direitos da mulher, provocado por uma campanha moralista, conservadora, de fundo religioso, que manipula a fé das pessoas por propósitos estritamente eleitoreiros.
A questão do aborto e, consequentemente, de um direito da mulher, virou bandeira eleitoral da campanha de José Serra, que viu no tema uma oportunidade de encurralar a adversária, que, até por sua condição de gênero, é mais sensível à questão.
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Um comentário:
Essa campanha fica marcada pelo que há de pior na condição humana.
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