quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Receita de um moralismo medieval

Emiliano José*

A razão transforma-se em insensatez e a benção em praga. Que me recorde a frase é de Marx, e se aplica ao cenário que se quer criar, a partir da direção da campanha do ex-governador José Serra. Devo admitir uma ponta de ingenuidade quando, ao escrever um artigo para Carta Maior, previ que o debate no segundo turno pudesse se elevar, ou que esperava uma elevação. Denunciava então, no dia 3 de outubro, quando o segundo turno já se anunciava, o baixo nível do candidato Serra no primeiro turno, incapaz de apresentar um projeto político, econômico e social para a Nação.

Afinal, para fazê-lo devia render homenagens ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem ele foge como o diabo foge da cruz, que me desculpem a expressão religiosa, e peço desculpas porque, como quero dizer neste artigo, devemos nos esforçar para separar religião e política, embora seja uma tarefa difícil, como reconheço.


Vejam o texto completo em PRAVDA.RU

Um comentário:

Anônimo disse...

Na realidade, as religiões não são religiões. Chaman-se como tal, mas são congomerados políticos com ramificações econômicas.
Cristianismo, Judaismo, Islamismo, tudo igual.
A verdadeira religião, é um processo absolutamente individual, não necessitando de toda esta pantomima que as chamadas religiões apresentam aos seus fieis.