Redação Carta Capital
O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, em inglês), produziu um estudo difundido na terça-feira 10 sobre as supostas relações entre a Venezuela e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs). O dossiê intitulado Os documentos das Farc: Venezuela, Equador e o arquivo secreto de Raúl Reyes diz basear-se em dados armazenados em computadores de líderes da guerrilha apreendidos após um ataque em solo equatoriano em 2008. A credibilidade do IISS foi contestada, ainda no dia 10, pelo professor de História da Universidade de Nova York, Greg Grandin. Em artigo publicado no The Guardian, de co-autoria de Miguel Tinker Salas, ele ressaltou que entre os especialistas do instituto britânico figuram ex-assessores do governo de George W. Bush e de Tony Blair. Na prática, são especialistas que atestaram a existência de armas de destruição em massa no Iraque, a razão utilizada por norte-americanos e britânicos para depor Saddam Hussein.
“Em outras palavras, algumas das pessoas que manipularam o povo norte-americano e do Reino Unido para invadir o Iraque agora querem que acreditemos em suas ‘revelações’ sobre a Venezuela, o Equador e as Farc”, escreve Grandin. “A política dos Estados Unidos, ao longo da maior parte do governo Uribe (2002-2010), pareceu determinada a provocar tensão entre Colômbia e Venezuela. Agora, (…) promotores dessa política estão novamente buscando criar problemas, desta vez por meio do IISS”, conclui.
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