quinta-feira, 19 de maio de 2011

A violação do chefe do FMI e a atitude em relação à Grécia, Portugal e Espanha

Paralelismo entre a violação do chefe do Fundo Monetário à camareira de um hotel de luxo em Nova York, com a atitude que o FMI tem em relação aos paises do sul.

Petras: Bom, comecemos. O caso mais importante é o de Al Nakba de onde os palestinos celebram o aniversário da catástrofe quando Israel lançou a campanha de terror na fundação do Estado israelista. Forçaram a saída de 800 mil palestinos a partir das medidas de terrorismo, massacres, assassinatos e roubaram dos palestinos suas terras, suas casas, seus negócios, suas escolas e forçaram as pessoas a sair do país e viver em campos de refugiados.
(...)
O segundo tema que queria discutir é o paralelismo da violação do chefe do FMI à camareira num hotel de luxo em Nova York, com a atitude que o FMI tem em relação aos paises do sul da Europa e da América Latina. O senhor Strauss violou uma mulher. Forçosamente a impôs suas perversões sexuais, a raptou, a encerrou em seu dormitório não deixando-a sair partindo então para a violência violando-a. Este ato individual é uma boa representação de como atua o FMI a organização do senhor Strauss Kahn: entram num país, impõem seu critério, castigam qualquer um que não lhe seja obediente e depois retiram seu patrimônio; no caso da mulher tratam de destruir sua virtude. Os paralelismo são fortes.
(...)
O último tema que queria tratar é o massacre no México: 40 mil pessoas foram mortas desde que governa Felipe Calderón o presidente fraudulento que lançou a guerra contra os narcotraficantes.Agora, o que muita gente não sabe, é que os traficantes estão intimamente vinculados aos bancos mais importantes dos Estado Unidos. Um banco só (Wachovia) lavou 373 bilhões de dólares em quatro anos, entre 2004 e 2007. Esse dinheiro é essencial para os lucros dos traficantes e sem o apoio do dinheiro lavado pelos bancos ianques os traficantes não podem financiar suas atividades.

Vejam o texto em LA HAINE.ORG (e uma tradução livre no espaço de comentários deste post)

3 comentários:

zejustino disse...

Abaixo, tradução livre do texto deste post:

"18/5/2011
A violação do chefe do FMI e a atitude em relação à Grécia, Portugal e Espanha

x James Petras - La Haine

Paralelismo entre a violação do chefe do Fundo Monetário à camareira de um hotel de luxo em Nova York, com a atitude que o FMI tem em relação aos paises do sul.

Comentários para a CX36 Radio Centenario do sociólogo ianque Prof. James Petras de Nova York-EUA na segunda-feira 16 de maio de 2011. www.radio36.com.uy

Ángeles: Restabelecemos contato com James Petras.

Petras: Bom, comecemos. O caso mais importante é o de Al Nakba de onde os palestinos celebram o aniversário da catástrofe quando Israel lançou a campanha de terror na fundação do Estado israelista. Forçaram a saída de 800 mil palestinos a partir das medidas de terrorismo, massacres, assassinatos e roubaram dos palestinos suas terras, suas casas, seus negócios, suas escolas e forçaram as pessoas a sair do país e viver em campos de refugiados. E neste fim de semana os palestinos trataram de celebrar o aniversário desta catástrofe com protestos e os israelistas voltaram a cometer outro massacre. Mataram 25 e há mais de 500 feridos a balas a partir dos ataques dos soldados israelitas contra pessoas desarmadas. Outra instância de atitude genocida dos israelitas.

E aqui nos Estados Unidos as principais organizações judias apoiaram o massacre. Não há nenhuma palavra de preocupação e de crítica muito menos. Dizem que qualquer coisa que Israel cometa contra os palestinos pode ser justificada, inclusive os 500 feridos e 25 mortos. E como sempre, as organizações mais respeitávesis de homens de negócios, profissionais, acadêmicos, levantam a proteção de Israel como o único e principal valor universal o único valor que expressa seus interesses.

O segundo tema que queria discutir é o paralelismo da violação do chefe do FMI à camareira num hotel de luxo em Nova York, com a atitude que o FMI tem em relação aos paises do sul da Europa e da América Latina. O senhor Strauss violou uma mulher. Forçosamente a impôs suas perversões sexuais, a raptou, a encerrou em seu dormitório não deixando-a sair partindo então para a violência violando-a. Este ato individual é uma boa representaão de como atua o FMI a organização do senhor Strauss Kahn: entram num país, impõem seu critério, castigam qualquer um que não lhe seja obediente e depois retiram seu patrimônio; no caso da mulher tratam de destruir sua virtude. Os paralelismo são fortes.

Continuação no próximo comentário.

zejustino disse...

Continuação...

A violação sexual do chefe do FMI é paralela com a atitude que adotou o mesmo Strauss Kahn em relação à Grécia, em relação a Portugal, Espanha... Entra, corta as pensões para que os aposentados tenham que viver com fome, baixa os salários dos empregados uns 15%; aumenta o desemprego, tudo para que se possa pagar aos banqueiros. O senhor Strauss Kahn não pratica o que pede aos outros.

O hotel do crime, o hotel da violação, é o principal hotel de luxo no centro de Manhattan, onde o preço do apartamento custa 3 mil dólares por noite. O lugar da violação é um dos apartamentos mais luxuosos em Manhattan. E é típico da atitude: enquanto os chefes do FMI praticam a maior ostentação de luxo, pedem que os outros sacrifiquem a comida da semana. Isso é uma indicação da perversão não simplesmente moral senão política desta instituição que se chama Fundo Monetário.

O último tema que queria tratar é o massacre no México: 40 mil pessoas foram mortas desde que governa Felipe Calderón o presidente fraudulento que lançou a guerra contra os narcotraficantes.Agora, o que muita gente não sabe, é que os traficantes estão intimamente vinculados aos bancos mais importantes dos Estado Uniso. Um banco só (Wachovia) lavou 373 bilhões de dólares em quatro anos, entre 2004 e 2007. Esse dinheiro é essencial para os lucros dos traficantes e sem o apoio do dinheiro lavado pelos bancos ianques os traficantes não podem financiar suas atividades.


Continua no próximo comentário.

zejustino disse...

Continuação da tradução:

E digo os bancos mais importantes: Bank of América; City Bank; Wachovia, Wells Fargo- todos os bancos mais importantes estão implicados. E se um só banco lavou 370 bilhões, quanto mais os outros bancos lavaram? E por que estão envolvidos nisto? Porque há enormes lucros lavando dinheiro. Recebem dinheiro e recebem comissões para lavar e depois emprestam o dinheiro a taxas cinco vezes mais altas do que pagam pelos depósitos dos traficantes.

E alguém diz: o que houve com os bancos quando se descobriu que estão lavando dinheiro aos principais assassinos de 40 mil mexicanos? Nada. Pagaram uma multa de somente um por cento dos lucros em um ano. Um por cento! Ninguém foi preso e muitos dos altos funcionários dos bancos, terminam assumindo postos no governo de Bush e Obama e são os principais financiadores das campanhas eleitorais congressistas e presidenciais. Por isso dos bancos, nada; dos traficantes, mortos.

Mas todos funcionam juntos. Alguém chega ao banco, se relaciona com os traficantes, depois entra na Casa Branca ou no Congresso e não contestam os bancos porque são seus sócios, são o lugar de onde irá terminar sua carreira. Porque depois de alguns anos no governo terminam voltando aos bancos e seguindo com as transações com os traficantes. Então toda a guerra contra os narcotraficantes é uma farsa e os únicos que sofrem são os mexicanos que estão enfrentando a destruição de seu país, graças ao apoio militar dos Estados Unidos ao governo e o apoio financeiro aos traficantes. Washington está envolvida em ambos os lados: tanto em relação à militarização do governo como ao financiamento dos traficantes.

Extractado por La Haine"