sexta-feira, 26 de agosto de 2011

« A Arte da guerra » - Assalto á mão armada em Tripoli

por Manlio Dinucci 


O que faria se um banco, no qual teria depositado 100 000 euros para os fazer render, lhe comunicasse que no espaço de um ano o valor do seu depósito estaria reduzido a menos de 2 000 euros ?
Isso foi o que aconteceu na Líbia, segundo uma pesquisa do Wall Street Journal [1]. Depois dos EUA e a União Europeia terem revocado o embargo em 2004, afluíram para a Líbia dezenas de bancos e instituições financeiras estadunidenses e europeias. Dentre as quais a Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, cuja sede se encontra em New York. Na primeira metade do ano 2008, a Autoridade líbia para o investimento confiou-lhe 1300 milhões de dólares em fundos soberanos (capital que o Estado investe no estrangeiro). O banco Goldman Sachs investiu-os num conjunto de seis empresas : a Citigroup Inc. dos EUA, o banco italiano Unicredit e o banco espanhol Santander, a companhia de seguros alemã Allianz, a fornecedora de energia francesa Électricité de France e a italiana Eni. Um ano depois, a Goldman Sachs comunicou á Autoridade líbia que, por causa da crise financeira, os fundos líbios tinham perdido 98 % do seu valor, sendo que os 1 300 milhões ficaram reduzidos a 25 milhões de dólares.

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