Jason Ditz
Fonte: Uruknet | Tradução de F.Macias
É
do senso comum que a taxa de mortalidade maciça, ao longo dos oito anos
de ocupação no Iraque geraria mais viúvas. No entanto, um novo estudo
realizado pela organização de ajuda humanitária Relief International encontrou um problema muito maior do que alguém provavelmente imaginaria.
O
estudo constatou que cerca de 10% das mulheres do Iraque, quase 1
milhão e meio, são viúvas. Destas, 59% perderam os maridos desde que a
ocupação dos EUA começou em 2003.
Basta
um pouco de matemática para mostrar que, para haver cerca de 900.000
mulheres que perderam os maridos desde 2003, esse número, mais uma vez,
aponta para que a quantidade de mortos civis desde 2003 seja muito maior
do que os EUA alguma vez quiseram admitir.
Mas
enquanto isso mostra a enormidade da violência do passado, o relatório
não é sobre isso, mas sim apontar para o principal problema actual. Ser
viúva num Iraque dilacerado pela guerra é difícil, e é provável que
essas viúvas em desespero sejam vulneráveis ao recrutamento para ataques
terroristas. Mais 900.000 iraquianas desesperadas apontam de novo para
uma guerra que está longe de acabar.Vejam em TRIBUNALIRAQUE-Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque
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